Brindes, ecobags e kits exclusivos.
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Proibição de sacolas plásticas em Belo Horizonte fere a liberdade de escolha do consumido
Qui, 14 de Abril de 2011 09:53
A entrada em vigor, no dia 1º de março, de uma lei que proíbe o uso de sacolas plásticas no comércio de Belo Horizonte, trouxe à tona uma questão que vai muito além desta embalagem: o impacto ambiental causado pelo desperdício e descarte incorreto. A lei obriga que as sacolas sejam substituídas por embalagens biodegradáveis, feitas de milho, ou sacolas retornáveis.
A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, que defende a livre escolha do consumidor sobre a melhor embalagem e a conscientização sobre o uso correto, reutilização e descarte responsável dos plásticos, é contrária à ideia da Lei. “Acreditamos que o consumidor não deve ser penalizado com cobranças extras por estas embalagens, como está sendo feito na capital mineira”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida. A sacola plástica é reutilizada pelo consumidor para acondicionar o lixo doméstico, assim como para outros tantos usos, o que representa economia. “Na falta dessa embalagem, o consumidor deverá comprar sacos de lixo?”, questiona o executivo. Bahiense reforça, ainda, que embalar o lixo em plástico é uma recomendação dos órgãos de saúde do país, para que se evitem contaminações.
Pesquisa do Ibope confirma que 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo, 71% constituem as embalagens preferidas da população para transportar suas compras e 75% das donas de casa são a favor do seu fornecimento pelo varejo. Dessa forma, a Plastivida acredita que somente com a educação ambiental é que se torna possível evitar o desperdício e o descarte incorreto. A entidade também defende que não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas. Econômicas, duráveis, resistentes, práticas, higiênicas e inertes, são reutilizáveis e 100% recicláveis.
O casamento das sacolas plásticas com a preservação do meio ambiente pode ser observado no estudo encomendado pelo governo Britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas de supermercado. O documento demonstrou que as sacolas plásticas trazem menor impacto ao meio ambiente que outros tipos de sacolas. O estudo verificou ainda o ciclo de vida de sacolas de algodão, ecobags, sacos de papel e sacolas plásticas tradicionais e o resultado apontou que a proporção de matéria prima usada nas sacolinhas em comparação com as tantas possibilidades de reutilização que elas oferecem as fazem ser mais sustentáveis que os outros tipos de sacola.
Segundo o estudo, as ecobags de outros materiais teriam que ser reutilizadas mais de 100 vezes para compensar a quantidade de material que levam em sua produção. As de papel, cerca de três vezes mais, porém a fragilidade do material não o permite. Já a sacola plástica comum tem a resistência suficiente para ser reutilizada diversas vezes e, depois disso, ainda serve para embalar o lixo residencial, promovendo a saúde pública. Outro importante dado do estudo é que, devido ao fato da sacolinha plástica apresentar o menor peso dentre as opções analisadas, ela apresenta, em seu processo produtivo, a menor geração de CO2 frente às outras opções. “Não há justificativa para se falar em banimento quando estudos científicos mostram que a sacolinha de plástico leva vantagem sobre outros materiais em oito das nove categorias de avaliação”, reforça Bahiense.
Com o intuito de privilegiar o direito do consumidor de escolher a melhor embalagem para carregar suas compras, Plastivida, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) desenvolveram o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que enfatiza a educação ambiental por meio da conscientização sobre o uso de embalagens sem desperdício e seu descarte adequado.
O programa envolve indústria, varejo e população na questão da responsabilidade. Promove o uso de sacolas mais resistentes para que o consumidor possa usá-la em sua total capacidade, evitando a duplicidade e o uso excessivo. A sacola mais resistente também pode ser reutilizada mais vezes, o que evita a extração de matéria prima para fazer novas sacolas. E, por fim, promove o descarte adequado, a reciclagem mecânica e a energética, fechando o ciclo. O resultado dessa iniciativa que já percorre o Brasil tem sido notório: 4 bilhões de sacolas plásticas deixaram de ser consumidas de 2007 a 2010.
Presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), o Programa segue em 2011 com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas, marca que já foi ultrapassada, por exemplo, pelo Pão de Açúcar, com a implantação do Programa em suas lojas no Brasil. As entidades também lançaram em 2010 a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que tem levado os conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o País. “Somente com o suporte da educação, a questão ambiental será resolvida, sem que haja prejuízo para a sociedade”, concluiu Bahiense.
Pesquisa: Pesquisa IBOPE plastivida
Fonte: M.Free Comunicação / Portal Sete
Proibição de sacolas plásticas em Belo Horizonte fere a liberdade de escolha do consumido
Qui, 14 de Abril de 2011 09:53
A entrada em vigor, no dia 1º de março, de uma lei que proíbe o uso de sacolas plásticas no comércio de Belo Horizonte, trouxe à tona uma questão que vai muito além desta embalagem: o impacto ambiental causado pelo desperdício e descarte incorreto. A lei obriga que as sacolas sejam substituídas por embalagens biodegradáveis, feitas de milho, ou sacolas retornáveis.
A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, que defende a livre escolha do consumidor sobre a melhor embalagem e a conscientização sobre o uso correto, reutilização e descarte responsável dos plásticos, é contrária à ideia da Lei. “Acreditamos que o consumidor não deve ser penalizado com cobranças extras por estas embalagens, como está sendo feito na capital mineira”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida. A sacola plástica é reutilizada pelo consumidor para acondicionar o lixo doméstico, assim como para outros tantos usos, o que representa economia. “Na falta dessa embalagem, o consumidor deverá comprar sacos de lixo?”, questiona o executivo. Bahiense reforça, ainda, que embalar o lixo em plástico é uma recomendação dos órgãos de saúde do país, para que se evitem contaminações.
Pesquisa do Ibope confirma que 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo, 71% constituem as embalagens preferidas da população para transportar suas compras e 75% das donas de casa são a favor do seu fornecimento pelo varejo. Dessa forma, a Plastivida acredita que somente com a educação ambiental é que se torna possível evitar o desperdício e o descarte incorreto. A entidade também defende que não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas. Econômicas, duráveis, resistentes, práticas, higiênicas e inertes, são reutilizáveis e 100% recicláveis.
O casamento das sacolas plásticas com a preservação do meio ambiente pode ser observado no estudo encomendado pelo governo Britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas de supermercado. O documento demonstrou que as sacolas plásticas trazem menor impacto ao meio ambiente que outros tipos de sacolas. O estudo verificou ainda o ciclo de vida de sacolas de algodão, ecobags, sacos de papel e sacolas plásticas tradicionais e o resultado apontou que a proporção de matéria prima usada nas sacolinhas em comparação com as tantas possibilidades de reutilização que elas oferecem as fazem ser mais sustentáveis que os outros tipos de sacola.
Segundo o estudo, as ecobags de outros materiais teriam que ser reutilizadas mais de 100 vezes para compensar a quantidade de material que levam em sua produção. As de papel, cerca de três vezes mais, porém a fragilidade do material não o permite. Já a sacola plástica comum tem a resistência suficiente para ser reutilizada diversas vezes e, depois disso, ainda serve para embalar o lixo residencial, promovendo a saúde pública. Outro importante dado do estudo é que, devido ao fato da sacolinha plástica apresentar o menor peso dentre as opções analisadas, ela apresenta, em seu processo produtivo, a menor geração de CO2 frente às outras opções. “Não há justificativa para se falar em banimento quando estudos científicos mostram que a sacolinha de plástico leva vantagem sobre outros materiais em oito das nove categorias de avaliação”, reforça Bahiense.
Com o intuito de privilegiar o direito do consumidor de escolher a melhor embalagem para carregar suas compras, Plastivida, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) desenvolveram o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que enfatiza a educação ambiental por meio da conscientização sobre o uso de embalagens sem desperdício e seu descarte adequado.
O programa envolve indústria, varejo e população na questão da responsabilidade. Promove o uso de sacolas mais resistentes para que o consumidor possa usá-la em sua total capacidade, evitando a duplicidade e o uso excessivo. A sacola mais resistente também pode ser reutilizada mais vezes, o que evita a extração de matéria prima para fazer novas sacolas. E, por fim, promove o descarte adequado, a reciclagem mecânica e a energética, fechando o ciclo. O resultado dessa iniciativa que já percorre o Brasil tem sido notório: 4 bilhões de sacolas plásticas deixaram de ser consumidas de 2007 a 2010.
Presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), o Programa segue em 2011 com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas, marca que já foi ultrapassada, por exemplo, pelo Pão de Açúcar, com a implantação do Programa em suas lojas no Brasil. As entidades também lançaram em 2010 a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que tem levado os conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o País. “Somente com o suporte da educação, a questão ambiental será resolvida, sem que haja prejuízo para a sociedade”, concluiu Bahiense.
Pesquisa: Pesquisa IBOPE plastivida
Fonte: M.Free Comunicação / Portal Sete
Mais sobre o TNT (tecido não tecido). Em quanto tempo ele se decompõe?
a alta nas vendas demonstra que, mais do que uma opção de compra, há uma consistente mudança de atitude dos consumidores.
Decomposição leva 200 anos
As sacolas retornáveis ganham, com este programa, uma motivação diferente. O produto pode ser utilizado para outras finalidades enquanto que as sacolas plásticas são dispensadas pelo consumidor sem o menor cuidado. Biólogos afirmam que, para se decompor na natureza, as sacolas plásticas levam cerca de 200 anos. O prazo do TNT é de 6 meses a um ano.
Decomposição leva 200 anos
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Fim da distribuição gratuita de sacolinhas atinge 700 lojas na RMC
Balanço foi divulgado pela Apas. Sacolinhas serão cobradas nos supermercados a partir desta quarta-feira.
A Associação Paulista de Supermercados (Apas) divulgou nesta terça-feira (24) que 700 lojas do comércio e supermercados da Região Metropolitana de Campinas (RMC) não vão mais distribuir gratuitamente as sacolas plásticas aos clientes a partir desta quarta-feira (25). Somente na região administrativa de Campinas, onde a Apas abrange 80 municípios, são consumidas 84,6 sacolinhas plásticas por mês, o que corresponde a quase um bilhão de sacolas por ano.
A Proibição do uso das sacolas plásticas: polêmica nacional
Diante desta polêmica do banimento das sacolas plásticas nos mercados de São Paulo, o assunto da “sustentabilidade” volta aos holofotes da mídia. Neste sentido apresento aqui uma restrospectiva dos posts que acho interessantes sobre esse assunto.
No site da Pesquisa FAPESP, já em outubro de 2008, apontava pesquisas de um grupo paulista, nas quais era testada a ineficácia dos plásticos oxibiodegradáveis.
No Coluna Zero, nosso colega Bruno destrincha muito bem a falácias das Ecobags em um post bastante inspirado.
No Ecodesenvolvimento, a Cláudia Chow discute muito bem o uso do BIOPLÁSTICO e o papel das grandes empresas em busca de um identidade “verde”.
Aqui, no Discutindo Ecologia, Luiz publicou um post que é quase um manifesto a favor do USO DAS SACOLAS PLÁSTICAS. E, por fim, eu escrevi este post em que um pesquisa indica que sacolas de papel e de plástico oxidegradáveis, podem ser mais poluentes que sacolas plásticas ao levarmos em conta toda a via de produção, uso e descarte.
A conscientização e a divulgação de todos os PRÓS e CONTRAS do uso das sacolas plásticas é o grande ponto em comum em todos estes textos. Este fato se torna ainda mais importante quando em um programa como o fantástico apresenta um especialista em sustentabilidade ensinando a fazer “sacolinhas em dobradura de papel” para serem colocadas em lixos de banheiro e cozinha. Como somos ingênuos… Realmente, a solução era o jornal e ninguém tinha se dado conta disso.
Mais uma vez usamos premissas errradas para tomarmos atitudes erradas. Como a ídeia genial de proibir a garupa em motos, pois isso diminuiria os crimes cometidos por motoqueiros, visto que são os caronas que assaltam. Gênio! Premissa errada, ação errada e a não resolução do problema.
Vamos observar como se dará o andamento desta lei e seus desdobramentos no cotidiano das pessoas.
Governador veta projeto de lei que proíbe uso de sacolas plásticas no PR
O governador do Paraná, Beto Richa(PSDB), vetou o projeto de lei de autoria do deputado Caíto Quintana (PMDB) que proibiria o uso de sacos e sacolas plásticas no estado. Na avaliação de Richa, o projeto de lei é contrário ao interesse público porque ocasionaria aumento de preços ao consumidor. A medida foi publicada no Diário Oficial de segunda-feira (23).
Veja matéria completa no site: http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/01/governador-veta-projeto-de-lei-que-proibe-uso-de-sacolas-plasticas-no-pr.html
Veja matéria completa no site: http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/01/governador-veta-projeto-de-lei-que-proibe-uso-de-sacolas-plasticas-no-pr.html
Proibição também é estudada para o Ceará
A proibição do uso de sacolas plásticas em São Paulo aquece a discussão sobre o assunto aqui no Ceará. Projetos de lei na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal já sinalizam medidas para acabar com o uso
sábado, 2 de julho de 2011
Em São Paulo, liminar suspende fim de distribuição de sacolas plásticas
O Tribunal de Justiça de São Paulo acatou requerimento do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo e concedeu uma liminar que suspende a Lei Municipal nº 15.374, de 18 de maio de 2011. Sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab, a lei veta a distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas a consumidores em todos os estabelecimentos comerciais do município.
De acordo com a publicação no Diário Oficial, a proibição completa seria em 31 de dezembro - até lá os estabelecimentos teriam tempo para se adaptar. As lojas ficariam obrigadas a afixar placas informativas, com as dimensões de 40cm x 40cm, junto aos locais de embalagem de produtos e caixas registradoras, com o seguinte teor: 'Poupe recursos naturais! Use sacolas reutilizáveis'".
A suspensão da lei, que pode ser revertida, será informada ao presidente da Câmara dos Vereadores da cidade. Desde de 27 de junho, as associações Plastivida e Abief veículam em emissoras de rádio uma defendendo o uso de sacolas plásticas. As mensagens abordam a importância do reuso e reciclagem das sacolinhas, sustentabilidade e o direito do consumidor de optar pela embalagem que quiser.
Fonte: Jornal do Brasil - Economia
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