Mostrando postagens com marcador Meio Ambiente. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Meio Ambiente. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 22 de junho de 2011

FALA POVO - Aquecimento Global, Sustentabilidade. Já Encheu o Saco!

A gente pergunta
Treze artistas respondem à pergunta feita pela revista MTV: Todo esse papo de aquecimento global e sustentabilidade já encheu o saco? Leia o que eles pensam

Clique para Ampliar a Imagem

Clique para Ampliar a Imagem

Fonte: Revista MTV - 06/2007
Planeta Sustentave: Atitude - FALA POVO

quinta-feira, 19 de maio de 2011

São Paulo - A sacola não é o problema", diz entidade sobre proibição

São paulo - Empresas ligadas à fabricação e comercialização de sacolas plásticas, por meio da Plastivida, defendem que o produto, ainda que seja poluente, é a opção menos nociva para o meio ambiente. A entidade acredita que o desperdício das embalagens seja o verdadeiro problema e vai contra o projeto de lei que as proíbe, votado nesta semana em São Paulo.

A Câmara dos Vereadores da cidade aprovou na terça-feira (17) o PL 496/2007, que veta a distribuição gratuita e a venda de sacolas plásticas em todos os estabelecimentos comerciais da capital - o município é o maior consumidor desse tipo de produto no Brasil. O projeto aguarda a sanção do prefeito Gilberto Kassab.

A Plastivida autodeclara-se o Instituto Socioambiental do Plástico, ou seja, desenvolve iniciativas de preservação ambiental que digam respeito ao produto. Com essa proposta, defende que as sacolas plásticas são apontadas incorretamente como causadoras de impacto ambiental.

"A Ciência mostra que qualquer alternativa existente é pior que o uso de sacolas plásticas", afirmou, Miguel Bahiense. "O problema não é a sacola em si, mas o desperdício". Numa rápida ilustração, o impacto ambiental é causado por aqueles que, no supermercado, usam duas sacolinhas para guardar uma garrafa.

Contra o consumo abusivo, a entidade propagandeia o uso de uma sacola de plástico mais resistente, capazes de suportar até seis quilos de mercadorias. Esse tipo de embalagem é tido como ideal pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e, segundo a Plastivida, já é utilizado por grandes cadeias de supermercado, como o Pão de Açúcar.

Em 2009, a população brasileira consumiu 17,9 bilhões de sacolas plásticas, de acordo com uma estimativa da Plastivida. Essa quantidade caiu para 14 bilhões no ano passado, com incentivos de um programa de consumo responsável da entidade. Bahiense contou que a meta é reduzir em 750 milhões o total deste ano, caso Kassab não sancione o projeto.

"As estatísticas mostram que a sacola plástica é a melhor escolha, em relação ao ciclo de vida - origem e destino do plástico", observou Bahiense. Segundo o representante, o produto consome poucas matérias-primas na produção e libera pouco dióxido de carbono - um dos principais vilões ambientais - na desfaçatez.

Mas é justamente a longevidade do plástico que preocupa os ambientalistas. A decomposição do produto, em condições naturais, se prolonga por cem anos.

"Todos danos caem nesse dado. Quando falamos em redução de produção de resíduos tem a ver com isso [a longevidade do lixo]. Todo lixo faz parte de um ciclo que um dia volta para nós", disse o educador ambiental do SOS Mata Atlântica, Lemuel Santos.

O especialista não condena a postura dos que se posicionam contra a proibição, mas crê que este é um momento positivo para se discutir o tema. Sua opinião sobre o uso de sacolas plásticas é clara: o indíviduo deve buscar alternativas ao seu alcance. "Nosso trabalho é muito baseado em atitudes individuais", explicou.

Já Bahiense, da Plastivida, acha que o indivíduo que vai as compras será o maior prejudicado pelo projeto, caso ele se torne uma lei. "Virão os sacos de lixo preto, que são mais caros, para a substituição", previu. "Como as classes C, D e E vão fazer?", indagou.

Outra fatia social a quem faria mal a proibição, segundo o representante, é a dos trabalhadores industriais. "No momento em que se tira um produto da cadeia produtiva, é certo que a indústria vai demitir", afirmou.

O segmento das sacolas plásticas emprega diretamente 30 mil brasileiros. Somente em São Paulo, seis mil pessoas trabalham com isso. Cerca de 200 empresas são representadas pela Plastivida, uma entidade sediada na cidade de São Paulo, mas presente em vários estados do Brasil.

Rio de Janeiro - Lei contra sacolas plásticas beneficia meio ambiente e consumidores

RESENDE

Um ponto a favor do meio ambiente vem sendo observado nos supermercados de Resende. Placas avisam que está sendo colocada em prática a Lei das Sacolas Plásticas, em vigor desde o ano passado, para evitar o uso das famosas “sacolinhas” que demoram 100 anos para se decompor. A Lei de nº 5.502 dispõe sobre a substituição e recolhimento de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais localizados no estado do Rio de Janeiro, como forma de incrementar a reciclagem e a proteção ao meio ambiente fluminense. Conforme o item I do artigo 3º da mesma lei, o estabelecimento ainda dará desconto de R$ 0,03 para cada cinco itens comprados ao cliente que não usar saco ou sacola plástica.

Em Resende, dos principais supermercados localizados nos centros comerciais da cidade, três estão cumprindo a lei. Em dois destes já acabaram as sacolas de tecidos colocadas para venda aos clientes interessados. “Já vendemos todas as sacolas de pano. Colocamos também placas de incentivo ao meio ambiente, falando dos danos que o plástico traz” contou Adevalnei Décio da Silva, gerente de um supermercado no Centro.

No bairro Manejo, o gerente de outro supermercado, Antônio Pereira, explica ainda que o programa dos caixas do estabelecimento já está adaptado à lei para fazer o desconto aos consumidores que não utilizarem sacolas plásticas. “No fechamento da compra, o computador já faz a pergunta da opção de desconto pela lei contra as sacolas plásticas ou não, e, caso sim, ele automaticamente calcula o valor a cada cinco itens” explicou Antônio, lembrando ainda que a sacola plástica é um material que custa caro para os supermercados, e que as caixas de papelão também são oferecidas aos clientes como opção para evitar os sacos plásticos. “A caixa de papelão para nós é um incômodo, mas para os clientes é útil para ajudar a carregar as compras, além de ser de fácil reciclagem” acrescenta o gerente.

No supermercado do bairro Manejo, as sacolas de tecido custam R$ 6,99 e, segundo o gerente, suportam o peso de até 20 quilos. Em outro supermercado as sacolas de pano custam R$ 2, 99, mas alguns consumidores não estão satisfeitos com o material.

“Compramos três sacolas de tecido para ajudar ao meio ambiente, porém não tem como ajudar porque as três arrebentaram e hoje estou utilizando sacolas plásticas” reclamou Gisiane Cristine acompanhada por Francisco Quaresma, que sugeriu que as sacolas de pano sejam maiores também para que caibam todos os itens comprados.

Segundo o inciso 1º do artigo 2º, da Lei 5. 502, “entende-se por sacolas reutilizáveis aquelas que sejam confeccionadas em material resistente ao uso continuado, que suportem o acondicionamento e transporte de produtos e mercadorias em geral”, prescreve a lei que determina a responsabilidade dos estabelecimento no fornecimento das sacolas reutilizáveis.

O Iça - Instituto de Solidariedade à Criança e ao Adolescente reaproveita material de outdoor para fabricação de bolsas. A venda ajuda a manter os projetos sociais da instituição.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Marketing Verde

Acompanhando a tendência mundial de valorização do meio ambiente, muitas empresas estão investindo no chamado marketing verde. Os mais apreciados pelo consumidor estão aqueles que envolvem o tema consumo consciente.

É neste contexto que vimos colocar a sua consideração os nossos serviços de confecção de sacolas ecológicas personalizadas.

É importante salientar que os conceitos de ecologia, sustentabilidade e principalmente de consumo consciente aparecem na mídia todos os dias. Jornal do Almoço, Rádio Atlântida, Zero Hora e outros meios de comunicação expõem e incentivam o uso das sacolas ecológicas em suas programações.
  • 57% das grandes empresas brasileiras possuem algum projeto ambiental - Instituto Akatu 2005.
  • O Brasil está entre os países mais sensibilizados com o tema sustentabilidade - Ibope 2008.
  • 74% dos brasileiros querem comprar produtos que não degradem o meio ambiente - Revista Época 2008

A competição das empresas pela consciência verde

21/07/2008 - 16:57 - Atualizado em 16/04/2009 - 16:40
Uma pesquisa do Instituto Akatu, divulgada na semana passada, revelou que 74% dos brasileiros querem comprar produtos que não degradem o meio ambiente
JULIANA ARINI E THAIS FERREIRA
Julio Bittencourt
CONSUMIDORA CONSCIENTE
Paula Canoletti com uma bandeja de cogumelos orgânicos em um supermercado. Ela diz que foi convencida por seu filho adolescente
Foi uma calça jeans de R$ 300 que despertou a publicitária Paula Canoletti para a questão ambiental. Ela entrou em casa e foi mostrar sua nova aquisição para o filho de 15 anos. Quando disse que era uma marca muito legal, ele rebateu: “Mãe, essa marca salva baleias, golfinhos ou protege animais em extinção? Se não faz isso, não é uma marca legal”. A crítica soou como um chamado para Paula repensar seus hábitos de consumo. Hoje, ela não faz mais compras por impulso. Também separa o lixo para reciclagem, compra produtos livres de agrotóxico e busca informações sobre o que coloca no carrinho de supermercado. Apesar de estar longe do perfil clássico de consumidor verde, disposto a boicotar os produtos que não são ambientalmente corretos, ela é um exemplo da mudança que está ocorrendo no perfil dos compradores brasileiros.
Uma pesquisa do Instituto Akatu, divulgada na semana passada, revelou que 74% dos brasileiros querem comprar produtos que não degradem o meio ambiente. O instituto é responsável pelos primeiros levantamentos nacionais sobre a relação entre consumo e as responsabilidades sociais e ambientais das empresas. “O que era um nicho de mercado hoje é uma exigência”, afirmou o diretor do Akatu, Hélio Mattar. O consumidor nunca teve tanto poder. “Ao fazer boas escolhas, nós influenciamos uma cadeia de indústrias e fornecedores cuja política ambiental determina o futuro da vida no planeta”, diz Mattar.
Hoje, quase todos os produtos que encontramos em uma prateleira de supermercado possuem algum argumento verde. É o pão produzido com cereais orgânicos, a caixa de bombom com papel que não desmata florestas, o lenço de papel que ajuda a preservar Fernando de Noronha, a pasta de dentes que financia a conservação da Mata Atlântica ou a lata de atum que foi pescada sem matar golfinhos. Existe até uma disputa entre a tábua de cortar carne feita com eucalipto de reflorestamento e outra opção, de madeira de árvores nativas retiradas de forma não-predatória. Como escolher? À medida que as opções se multiplicam, o desafio do consumidor é não se perder em uma nova selva de promessas verdes.
Vender uma boa imagem ambiental virou um negócio para as grandes redes varejistas. Um exemplo disso foi o lançamento de uma parceria entre a rede varejista Wal-Mart e a ONG Conservação Internacional (CI), na semana passada. Desde 2005, o Wal-Mart investe nas lojas próprias e seleciona os fornecedores para reduzir o impacto no meio ambiente. O engajamento ambiental da empresa surgiu quando o diretor da CI, Peter Seligmann, convidou o presidente do conselho de administração do Wal-Mart, Rob Walton, para pescar no Pantanal, aqui no Brasil. A amizade com Walton ajudou o ambientalista a conseguir uma reunião com o atual presidente da empresa, Lee Scott. “A neta de Scott havia acabado de nascer”, diz Seligmann. “E ele estava em um momento de repensar seu papel no mundo, principalmente em relação à questão ambiental e ao futuro que deixamos para nossos filhos e netos. Isso mudou a empresa.”
O Wal-Mart pretende zerar a produção de
lixo em suas lojas e usar só energia renovável
Hoje, o Wal-Mart tem as metas ambientais mais ambiciosas do mercado. Eles querem zerar a produção de lixo em suas lojas e ter supermercados abastecidos só com energia renovável. No Brasil, já existem duas lojas com esse padrão, ambas na Região Sul do país. “A política do Wal-Mart sempre foi de redução de custos. Hoje, pagamos mais por produtos ambientalmente corretos”, diz o vice-presidente da rede, Steve Dacus, enquanto anunciava a parceria com a CI. “Décadas atrás, isso seria uma heresia para nossos diretores. Mas hoje os próprios consumidores nos mostram que é o único caminho”.
Outras redes varejistas estão seguindo essa tendência, como o grupo brasileiro Pão de Açúcar. A empresa vai inaugurar em junho sua primeira loja verde, com reciclagem de lixo, menor consumo de energia e uma seleção de produtos ecologicamente corretos. A rede francesa Carrefour também quer melhorar sua imagem ambiental. Eles dizem que estão rastreando alguns produtos de seus fornecedores para eliminar práticas que causem prejuízos ecológicos.
Essa onda de compras com boa consciência ambiental surgiu para suprir uma demanda materna. O sociólogo inglês John Elkington, uma das maiores autoridades mundiais em sustentabilidade empresarial e fundador da consultoria Sustainability, foi um dos primeiros a desvendar essa história. “Os pioneiros surgiram na década de 80”, diz. “Eram mulheres divididas em dois grupos. Primeiro, as mães de filhos pequenos preocupadas com o futuro deles. Depois, mães de adolescentes que começaram a questioná-las sobre o que compravam.” Uma história muito parecida com a de Paula Canoletti.


Julio Bittencourt
INSPEÇÃO
Ota (ao centro) na central de embalagens de uma produtora de cogumelos. Ele fiscaliza as práticas ambientais das empresas para o selo orgânico do Instituto Biodinâmico (IBD)
As mulheres ainda representam 67% desse público, mas, hoje, o perfil do consumidor consciente mudou. Segundo Elkington, os compradores têm mais informações e questionam mais as empresas. Nos países desenvolvidos, as pessoas são muito ativas em premiar e punir as empresas. Nos Estados Unidos, cerca de 50% das pessoas estão dispostas a boicotar produtos com um passado ambiental ou social suspeito. “Além disso, o movimento foi além das fronteiras tradicionais da Europa e da América do Norte. Outras regiões do mundo, como Japão e Brasil, passaram também a ter grupos organizados de consumidores”, diz.
Os brasileiros estão mais conscientes quando compram. Cerca de 75% dos consumidores nacionais sabem que têm o poder de influenciar nas decisões das empresas. Mas apenas 24% estão dispostos a questionar os produtores diretamente ou boicotá-los. Os dados são da pesquisa do Akatu. O instituto também descobriu que os brasileiros acreditam cada vez menos no marketing verde e social. Caiu de 50% para 39% a taxa de pessoas que confiam na veracidade das ações ambientais e sociais promovidas por empresas. “É um alerta. O consumidor está mais atento”, diz Mattar.

Como explicar a desconfiança dos consumidores? Primeiro, existe uma dificuldade em desvendar os rótulos dos produtos. Isso acontece devido à mistura de falsas promessas com informações reais. “Eu quase comprei um produto que se dizia natural, acreditando que era orgânico”, diz Paula Canoletti. Ela afirma que vasculhou o rótulo, em busca de algum certificado de orgânico ou selo de procedência, e não encontrou nenhuma indicação. “Vi que era falsa propaganda”, diz. Outro engano comum é induzido pela presença do símbolo de reciclagem que acompanha algumas embalagens. “Isso significa que o recipiente pode ser reciclado. Mas nada garante que isso ocorra de fato”, diz Lisa Gunn, gerente de informação do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). “A reciclagem depende de fatores como a coleta seletiva dos municípios e as condições da embalagem descartada.” Outro engano comum são as autodeclarações feitas por empresas. “Existem algumas latas de atum com informação de que a pesca ocorreu sem a morte de golfinhos. Mas não há nada que ateste isso. A empresa não foi auditada por um terceiro”.

Fonte: Época - Ciência e Tecnologia

terça-feira, 19 de abril de 2011

Uma análise sobre o estudo do Reino Unido acerca do impacto de diversos tipos de sacolas para compras no aquecimento global

A Agência Ambiental do Reino Unido lançou em fevereiro um estudo sobre análise do ciclo de vida de sacolas plásticas e suas alternativas, realizado para subsidiar políticas públicas e ações do setor privado quanto à questão, além de informar o próprio cidadão britânico. O estudo chegou a conclusões interessantes ao comparar as sacolas plásticas convencionais a alternativas como sacolas oxi-degradáveis, de TNT (tecido-não-tecido), de bioplásticos e sacolas de algodão (retornáveis). No entanto, a divulgação observada no Brasil se resumiu a apenas uma destas conclusões: sacolas plásticas teriam menos impacto no aquecimento global que sacolas de algodão.

Esta conclusão vai ao encontro da posição da indústria de sacolas plásticas, que garante serem as sacolinhas uma alternativa ambientalmente amigável sob muitos pontos de vista, mesmo quando comparadas às sacolas retornáveis. Segundo o estudo, para que uma sacola retornável tenha potencial de aquecimento global inferior ao potencial de uma sacola plástica convencional, ela teria de ser reutilizada 171 vezes. O problema é o enviesamento desta conclusão: uma sacola retornável possivelmente será usada 171 vezes, enquanto uma sacola plástica é, por natureza, /single-used/ - de uso único, descartável.

Colocando em um exemplo prático fica mais visível a relação entre estas duas "grandezas" incompatíveis.

Utilizando os números do próprio estudo, o consumo de um mês do consumidor britânico é, em média, de 483 itens comprados. Nas sacolas plásticas, o britânico carrega em média 5 itens, e nas sacolas de algodão, 10 itens (desconsiderando as frações). Para carregar os 483 itens mensais, seriam necessárias 96 sacolas plásticas. Com capacidade para 10 itens, seria preciso 48 sacolas de algodão... ou 48 viagens com a mesma sacola. Ou seja, seriam necessárias 96 sacolas plásticas

descartáveis (desconsiderando reuso para compras), mas apenas 1 sacola retornável para realizar as compras do britânico durante o mês. Em uma conta rápida, em um ano, o britânico médio poderia usar uma única sacola de algodão ou 1152 sacolas plásticas! Se levarmos em conta que algumas compras são feitas por impulso e trazem apenas um item na sacola, o número de sacolas plásticas usadas poderia subir e muito.

Além da desproporcionalidade entre a real freqüência de uso de cada alternativa, o estudo também simplifica o impacto global destes tipos de sacolas ao não considerar sua demanda total anual. Façamos mais algumas contas.

Em 2008, falava-se em 1 trilhão de sacolas plásticas consumidas por ano no mundo. A produção do algodão significa 98% do potencial de impacto das sacolas retornáveis no aquecimento global, mas seria absurdo dizer que um maior consumo de sacolas retornáveis de tecido trará um aumento significativo da produção de algodão no mundo. Ainda que cada habitante do planeta tenha uma sacola de algodão nova, seriam, no máximo, 7 bilhões de sacolas, a serem utilizadas inúmeras vezes ao longo de muitos anos. Como comparar o impacto de 1 trilhão de sacolas plásticas/ano com o impacto de um consumo (hipotético e irreal) de 7 bilhões de sacolas de pano/muitos anos?

O potencial de impacto no aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) do ciclo de vida de uma sacola de pano é realmente dez vezes maior que o GWP de uma sacola plástica, mas a demanda por sacolas retornáveis de algodão tende a se manter estável e muitíssimo inferior à demanda por sacolas plásticas.

O estudo procura ser justo na comparação ao garantir a proporcionalidade em relação à capacidade de carregamento de compras de cada tipo de sacola, mas não pesou as características fundamentais e diametralmente opostas entre sacolas plásticas e sacolas de algodão: as primeiras são descartáveis, as segundas, reutilizáveis. Ainda que haja reuso das sacolas plásticas para compras - o que é muito raro - estará limitado a duas ou três viagens, especialmente no Brasil, onde

muitas sacolas ainda são produzidas com espessura abaixo da norma técnica. A cada compra, o consumidor usará novas sacolas plásticas (cuja produção contribuirá para o aquecimento global), enquanto uma sacola de algodão - que pode, inclusive, ser produzida a partir de tecido usado - poderá ser utilizada inúmeras vezes antes de ser necessário que se compre outra.

O relatório traz outras conclusões interessantes, que também deveriam despertar interesse da mídia e daqueles que debatem o uso de sacolas plásticas. Duas, em especial, reforçam nosso ponto de vista quanto à necessidade de consumir de forma consciente: (1) o impacto ambiental de todos os tipos de sacolas se dá principalmente pelo consumo de recursos naturais e nos estágios de produção, e (2) qualquer que seja o tipo de sacola usado, a chave para reduzir seus impactos é a reutilização quantas vezes for possível - no caso das sacolas plásticas, quando o reuso para compras não for viável, outro reuso será sempre benéfico (como o uso como sacos de lixo, por exemplo).

O estudo realizou análises segundo parâmetros certificados, mas aplicou premissas pouco coerentes, permitindo um olhar estreito sobre a relação entre as alternativas disponíveis ao consumidor para acondicionamento de suas compras. Como vimos falando durante toda a campanha Saco é um Saco, o consumo excessivo de sacolas plásticas é o vilão ambiental, não o item em si. O consumo consciente de sacolas plásticas - recusar quando possível, reduzir o consumo, reutilizar aquelas que aceitou - é o objetivo. Para reduzir o consumo de sacolinhas, uma das melhores opções continua sendo a sacola retornável, seja do material que for, pois promove também a mentalidade da não descartabilidade. Hoje, olhamos para tudo que nos cerca como coisas descartáveis. A manutenção de nossa qualidade de vida - uma boa tradução para o termo "sustentabilidade" - exige, no entanto, que demandemos menos recursos ambientais para fabricação de novos produtos. Ou seja, devemos prestigiar aquilo que é durável.

O estudo é tão controverso que a Environmental Agency recebeu um questionamento legal que a levou a tirar o relatório - Report on the Life Cycle Assessment of Carrier Bags - de seu site até que se resolva a consulta. A nota pode ser vista no site http://www.environment-agency.gov.uk/research/library/publications/129364.aspx[1].

Discutir sobre benefícios das sacolas plásticas é algo ultrapassado. Há trinta anos, a sacolinha plástica foi sim sinônimo de modernidade e comodidade - hoje, é sinônimo de poluição e falta de consciência ecológica. Os tempos mudaram, e as sacolinhas precisam se adaptar a essa nova realidade.

Fernanda Altoé Daltro Gerente de Produção e Consumo Sustentáveis do Ministério do Meio Ambiente

Fonte: http://www.oc.org.br/index.php?page=Noticia&id=208492

Sacola plástica é o tipo mais sustentável, diz estudo

Agência Ambiental da Inglaterra defende que o uso múltiplo e a economia de matéria-prima favorecem o produto

As sacolinhas plásticas de supermercado causam menos danos ambientais que outros modelos, quando a comparação leva em conta o uso da sacola uma única vez, defende um estudo da Agência Ambiental da Inglaterra. A pesquisa do órgão governamental inglês explica que sacolas de papel, plástico resistente (polipropileno) e algodão consomem mais matéria-prima e energia para sua fabricação. Por isso, teriam que ser reutilizadas 3, 11 ou 131 vezes, respectivamente, para causar menos danos ambientais que uma sacola plástica usada apenas uma vez.

O estudo divulgado em fevereiro no Reino Unido analisa, especificamente, o potencial de aquecimento global dos diferentes modelos de sacolas. Para isso, os pesquisadores Chris Edwards e Jonna Meyhoff Fry acompanharam o ciclo de vida (extração de matéria-prima, manufatura, distribuição, uso, reuso e descarte) de cada modelo. Em cada uma das etapas do ciclo de vida, foi contabilizada a quantidade de gases causadores do efeito estufa emitidos pelo consumo de energia na fabricação e no transporte das mercadorias, além dos desperdícios de materiais durante o processo.

A partir desse acompanhamento, os pesquisadores verificaram que, em seu ciclo de vida completo, uma sacola plástica comum emite 1,5 kg de gás carbônico e outros gases que contribuem para o aquecimento global. O dado já considera que 40% desse tipo de sacola são reutilizados com frequência pelos ingleses para acondicionar o lixo em casa. Já o ciclo de vida das outras sacolas têm um impacto bem maior: papel (5,53 kg), plástico resistente (21,5 kg) e algodão (271,5 kg). Isso é o que explica a necessidade de tantos reúsos para neutralizar a fabricação desses modelos, de acordo com a pesquisa.

Outro ponto importante foi a constatação de que, na Inglaterra, o uso de matérias-primas e a fabricação das sacolas concentram em média 70% dessas emissões de carbono. A partir desses dados, o estudo conclui ainda que sacolas que foram feitas para durar mais - como as de plástico mais resistente ou as de algodão - também exigem mais recursos para sua fabricação. Portanto, se não forem reutilizadas devidamente, o potencial de aquecimento global pode ser pior que o das sacolas plásticas.

Reações no Brasil

O presidente do Instituto Akatu de Consumo Consciente, Hélio Matar, afirmou que, apesar desses resultados, as sacolas plásticas não são a opção mais sustentável. Segundo ele, é preciso ponderar os dados da pesquisa. Ele lembrou que os estudos foram realizados na Inglaterra, onde a matriz energética baseada em combustíveis fósseis torna a atividade industrial - e a fabricação de qualquer tipo de sacola - muito mais poluente. "No Brasil, o resultado certamente seria diferente", disse, ao lembrar que o País tem uma matriz energética limpa, baseada em hidrelétricas.

Para Cláudio José Jorge, presidente da Fundação Verde (Funverde), a pesquisa também destoa da realidade no Brasil por outro motivo: a sacola de algodão costuma ser maior que a sacola plástica convencional e comporta praticamente o dobro de itens. "Uma sacola retornável substitui mais de uma sacolinha plástica e carrega mais itens no supermercado ou na feira. Isso ajuda a neutralizar o impacto da fabricação", defende.

Hélio Matar acrescentou que as sacolas plásticas também são responsáveis por outros danos ambientais não contabilizados pela pesquisa, cujo foco foi o aquecimento global. "O volume de sacolas descartadas no Brasil é gigante, em torno de 150 bilhões de unidades por ano", disse. Segundo Matar, isso cria problemas como entupimento de bueiros e enchentes nas cidades, além de sobrecarregar aterros sanitários. "Em um País com recursos financeiros limitados como o nosso, isso representa uma dificuldade a mais para a administração pública", afirmou.

Já Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, entidade ligada ao setor produtivo do plástico no Brasil e divulgador da pesquisa no País, tem opinião contrária. "Os questionamentos no Brasil não têm levado em conta as questões técnicas e ambientais. Se a sacola plástica teve o melhor desempenho na pesquisa, por que proibir o produto?", argumenta. Bahiense ainda sugere que, em vez de coibir as sacolas plásticas, como tem ocorrido em algumas cidades, é preciso conscientizar a população. Ele defende a necessidade de ensinar os cidadãos a diminuir o consumo de sacolas, reaproveitá-las ao máximo e encaminhá-las para reciclagem sempre que possível.

Comércio de Belo Horizonte dá fim às sacolinhas plásticas

Edição do dia 18/04/2011

O comerciante que usar sacolas plásticas pode ser multado em R$ 1 mil, valor que dobra em caso de reincidência. Em Jundiaí, no interior de São Paulo, um acordo entre a prefeitura e os supermercados aboliu mais de 130 milhões de sacolinhas.

Começou a vigorar nesta segunda-feira (18), em Belo Horizonte, a lei da sacolinha, que incentiva os consumidores a levar sua própria sacola ao supermercado.

Muitos consumidores tiveram trabalho pra levar as compras sem as tradicionais sacolinhas plásticas.

“Bom, nós sabiamos que não ia ter sacola, mas é impossível você trazer sacola pra tanta coisa”, diz a dona de casa Fátima Ribeiro.

“Hoje você me pegou em flagrante, mas eu não vou usar mais sacolinha de plástico”, conta outra mulher.

O comerciante de Belo Horizonte que usar sacolas plásticas pode ser multado em R$ 1 mil e o valor dobra em caso de reincidência.

Um supermercado ofereceu três opções para os clientes levarem as compras pra casa: caixas de papelão; sacolinhas biodegradáveis, ao custo de R$ 0,19 cada uma; e as sacolas retornáveis, um pouco maiores, que custam R$ 2.

“Antigamente a gente usava esse tipo de sacola. Porque hoje não? Nós estamos muito mal acostumados”, diz uma consumidora.

Em Jundiaí, no interior de São Paulo, um acordo entre a prefeitura e os supermercados aboliu as sacolinhas. Mais de 130 milhões foram retiradas de circulação.

O professor do Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Roberto Freitas defende que, ao invés de proibir o uso das sacolinhas, o mais importante seria conscientizar o consumidor sobre o descarte delas.

“Eu não posso resolver uma questão ambiental simplesmente eliminando o uso de um material que é extremamente benéfico. O que eu tenho de fazer é dar o destino adequado para o material depois de utilizado, como uma sacolinha reciclada. Ela era virgem no início, feita de um material polimérico virgem e, depois de utilizada, passou por um reprocessamento e se transformou em uma sacolinha reciclada”, explica Roberto Freitas.

Apesar do trabalho a mais, muitos consumidores ficaram sabendo que sacolinha de plástico prejudica a natureza, porque leva entre 100 e 500 anos pra se decompor.
“Para o meio ambiente, é muito bom. E para todos nós”, diz um homem.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mais informações sobre o lixo plástico nos oceanos (Veja o Infográfico - A viagem do lixo grande)

Você já parou pra pensar para onde foi aquela sacolinha plástica que deixou escapar e saiu voando por aí? A jornalista Liana John, do Planeta Sustentável, acompanhou o cientista americano Marcus Eriksen, do projeto 5 Gyres, e descobriu que sua sacolinha ou copinho plástico que acabaram escapulindo podem ter parado bem mais longe que você imagina!
Publicada na edição de abril da revista National Geographic, a repórter conta na matéria o que observou a bordo do veleiro Sea Dragon, em uma de suas expedições. A mais de mil quilômetros de distância de qualquer ilha ou continente, no meio do Atlântico Sul, Eriksen deslizou um coletor por uma hora na superfície do mar. Adivinha o que ele encontrou? Uma coleção de fragmentos plásticos! O plástico pode se fragmentar e até parecer que foi decomposto, mas não é isso que acontece. A sacola plástica, por exemplo, pode levar de 100 a 400 anos para se degradar – fragmentado fica apenas mais difícil percebermos todo o plástico que está por aí.
Quando descartadas de forma incorreta, as sacolas plásticas podem entupir bueiros, agravando situações de desastres, como alagamentos e enchentes. A maioria desses resíduos plásticos são arrastados das cidades pelo curso dos rios e muitos alcançam o mar. Não chegam a formar ilhas flutuantes, mas constituem uma fina camada de fragmentos que está presente em todo o planeta: os resultados foram os mesmos pelos maiores giros oceânicos do mundo. A única coisa que se alterava era a densidade das camadas dos fragmentos. Em todas as vezes em que o coletor foi recolhido na expedição acompanhada pelo Planeta Sustentável, encontraram plástico!
Esse lixo é mais perigoso do que parece. Enquanto viaja por aí, entra em contato com poluentes orgânicos persistentes (POPs – uma categoria de contaminantes de longa duração no ambiente – caso do pesticida DDT e das dioxinas) que se grudam aos fragmentos de plástico. Os animais que confundem esses fragmentos com alimento além de não conseguirem digerir o plástico ainda sofrerão com as consequências da contaminação pelos POPs que se fixaram ao plástico. Em todo o mundo morrem mais de 100 mil animais por esse motivo anualmente.
Eriksen diz que “A grande maioria dos resíduos sai de cidades e lixões em terra. São despejados diretamente nos rios ou carregados pelas enxurradas até terminar no mar”.
Precisamos entender que o lixo que produzimos, se não for corretamente depositado ou encaminhado para a reciclagem, pode ter impactos extensos e em todo o globo. O consumidor consciente sabe que suas escolhas de consumo – como recusar uma sacola plástica na farmácia –  contribui para mudar este cenário.
Para entender melhor “a viagem do lixo”, abaixo está o infográfico que ilustra a reportagem:
Para acessar o infográfico diretamente e obter mais detalhes, clique aqui.
*Texto baseado na matéria “Mar plastificado”, por Liana John , da National Geographic Brasil, edição de abril de 2011. 

National Geographic Brasil
Para ver o Infográfico - A viagem do lixo em tela cheia: clique aqui
Matéria Mar plastificado: clique aqui



Fonte: Saco é um Saco 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Japonês inventa máquina que transforma plástico em óleo (petróleo)

No vídeo abaixo (narração em japonês legendada em inglês), oferecido pela Universidade das Nações Unidas, o Sr. Akimori Ito da japonesa Blest Corporation, apresenta sua invenção revolucionária, uma máquina que transforma plástico novamente em petróleo, ou seja, retornando o que poderia ser considerado lixo à sua própria matéria prima e dando muitos novos usos ao produto.

Sua máquina, consideravelmente pequena e portátil, aquece o plástico à centenas de graus Célsius, gerando o gás que se desloca ao recipiente conectado por um tubo na parte superior. Neste recipiente encontra-se água de torneira, responsável por resfriar o gás e, assim, converter em óleo. Esse óleo pode ser convertido posteriormente em gasolina, diesel ou querosene, podendo ser inclusive usado para abastecer veículos, geradores de energia ou fogões.
O processo converte 1Kg de plástico em aproximadamente 1 Litro de petróleo


Fonte:  United Nations University, Projeto Reciclar e Meu Mundo Sustentavel

terça-feira, 5 de abril de 2011

Itália confirma proibição de sacolas plásticas


Tribunal italiano confirma proibição das sacolas plásticas
O TAR (Tribunal Administrativo Regional) do Lazio confirmou a proibição da comercialização de sacolas plásticas. Os juízes da 3ª Secção do TAR, presididos por Giuseppe Daniele, rejeitaram o pedido com que a Unionplast (indústria e comércio de embalagens) e quatro fabricantes solicitavam a suspensão da medida com a qual o Ministério do Meio Ambiente proibiu a partir de 1º de janeiro passado a comercialização de sacolas plásticas.
“É uma grande satisfação a confirmação do TAR da proibição de comercializar estas embalagens. O fim das sacolas é uma diretriz de grande valor ambiental”, comentou Stefano Ciafani, responsável científico da Legambiente (a maior organização ambiental da Itália, com 20 agências regionais e mais de 115 mil associados em todo o país), sobre a decisão do TAR do Lazio de recusar o pedido das empresas e de Unionplast pela suspensão da medida (introduzida, no papel, na Lei das Finanças de 2007) que proíbe o uso das tradicionais sacolas plásticas desde o início do ano.
A Legambiente interveio ‘ad opponendum’ contra o recurso dos produtores de embalagens plásticas, dando respaldo aos “motivos do Ministério do Meio Ambiente” e “em defesa de uma lei inovadora que coloca a Itália (onde se consomem 25% das sacolas comercializadas nos 27 Estados-membros) na vanguarda em relação ao problema da poluição causada por estas embalagens”.
Esta proibição, acrescenta Ciafani – nos coloca “na Europa e no mundo entre os países mais virtuosos justamente por ser uma norma de grande valor ambiental”.

Fonte – Rádio Italiana
             Fundo Verde

terça-feira, 15 de março de 2011

Dia do Consumidor: MMA e supermercados ampliam campanha Saco é um Saco

Foto MMA e supermercados ampliam campanha Saco é um SacoNesta terça-feira (15/3), Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, o MMA lançou, em São Paulo (SP), três cartilhas para orientar gestores, consumidores, instituições públicas e empresas privadas a atingirem metas de redução no uso de sacolas plásticas

15/03/2011
Cristina Ávila

A indústria brasileira deixou de produzir 5 bilhões de sacolas plásticas entre 2009 e 2010, desde o início da campanha Saco é um Saco, do Ministério do Meio Ambiente em parceria com instituições como a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Nesta terça-feira (15/3), Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, o MMA lançou, em São Paulo (SP), três cartilhas para orientar gestores, consumidores, instituições públicas e empresas privadas a atingirem metas de redução no uso de sacolas.

"Podemos celebrar esse dia emblemático. O Governo faz a campanha, mas sem a parceria com a Abras não chegaríamos a resultados tão significativos", disse a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Samyra Crespo, que representou a ministra Izabella Teixeira no evento realizado na sede da associação, na capital paulista. Para Samyra, o encontro foi "uma convocação para a adesão de outras empresas" ao movimento nacional. Ela ainda lembrou que a aliança entre o MMA e Abras é um exemplo da responsabilidade compartilhada prevista pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos e pelo Plano Nacional de Produção e Consumo.

Durante o evento, a Abras apresentou o seu Plano de Ação Sustentável, que dedica um capítulo especial às ações de redução do consumo de sacolas plásticas, e demonstrará o que será necessário implementar para que os quase 76 mil estabelecimentos espalhados por todo País consigam alcançar as metas firmadas com o Ministério.
 
O pacto setorial com a Abras é uma iniciativa que segue as diretrizes da proposta do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) do MMA, que esteve sob consulta pública no final de 2010. Agora o PPCS está em fase de consolidação, e o Plano da Abras constará como pacto setorial para varejo e consumo sustentáveis.

Cartilha - Com apoio da Abras e da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), durante o encontro o secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, e a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, lançam três cartilhas da campanha Saco é um Saco, que mostram como organizar campanhas de uso consciente de sacolas plásticas para gestores municipais e instituições públicas e privadas, e dá dicas de redução para consumidores.

Serão 15 mil exemplares, sendo cinco mil de cada cartilha. A parceria com a Anamma levará as publicações aos municípios por meio de suas diretorias estaduais, onde gestores públicos e comerciantes locais poderão adotar estratégias que ajudem o consumidor a reduzir seu consumo de sacolas plásticas. Além disso, a associação também distribuirá as cartilhas em seus encontros nacional e estaduais que serão realizados durante o ano. As cartilhas estarão disponíveis em formato eletrônico (.pdf) no site do MMA, nos sites da campanha Saco é um Saco e dos seus parceiros. Quem tiver interesse também poderá solicitá-las ao Centro de Informação e Documentação do MMA, enviando e-mail para cid@mma.gov.br.


Leia a matéria completa: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&idEstrutura=8&codigo=6542

Leia mais: MMA e Abras promovem ações pelo Dia do Consumidor

sexta-feira, 11 de março de 2011

Em seis meses, Jundiaí retirou de circulação 480 toneladas de plástico

Campanha pioneira implantada na cidade pretende extinguir as sacolinhas plásticas tradicionais, substituindo por opções de embalagens retornáveis e métodos alternativos de transporte de mercadoria.

  


Por Redação da EcoAgência, com informações da Apas e Global Garbage
A campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, realizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) em Jundiaí, no interior paulista, aboliu as sacolas plásticas dos supermercados daquela cidade. De acordo com o diretor de Convênios Apas, Edivaldo Bronzeri, nos últimos seis meses Jundiaí retirou de circulação 480 toneladas de plástico, o que equivale a 132 milhões de sacolinhas -  95% das sacolas plásticas distribuídas na cidade. A partir do dia 18 de abril, Belo Horizonte será a primeira capital brasileira a adotar o programa. “A Apas pretende levar essa experiência para todo o Estado de São Paulo e para várias capitais do Brasil”, afirmou o diretor de Sustentabilidade da Apas, João Sanzovo Neto. Ele destacou o fato de a entidade ter sido procurada pelo Governo Estadual para a adoção de um termo de cooperação, que deverá ser assinado pelos supermercadistas com as prefeituras, simbolizando a mudança de mentalidade em favor do meio ambiente. “Essa solução foi a melhor parceria já realizada entre a sociedade civil e o poder público”, disse.

O diretor de Segurança Alimentar da Apas, Márcio Milan, esclareceu ainda que está sendo criado, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, um grupo de trabalho no Estado para certificar e dar legitimidade às sacolas biodegradáveis. “A campanha exige uma auditoria junto aos fabricantes de sacolas biodegradáveis para saber se estão usando a matéria-prima correta”, ressalta. A Apas – Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e tem 1.500 associados, que somam 2.600 lojas.

Idealizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) com o apoio da Prefeitura de Jundiaí (SP), Sindicato do Comércio Varejista e Câmara de Dirigentes Lojistas, a campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco mobilizou a cidade e contou com a adesão da grande maioria dos empresários supermercadistas. A campanha implantada na cidade pretende extinguir as sacolinhas plásticas tradicionais, substituindo por opções de embalagens retornáveis e métodos alternativos de transporte de mercadoria.

O município reduziu em 95% a distribuição das sacolas plásticas nos supermercados desde o início da campanha. Anteriormente Jundiaí produzia 22 milhões de sacolas/mês, o equivalente a 80 toneladas de plástico filme. O resultado foi possível com as sacolas biodegradáveis, que nesses seis meses já tiveram 12 milhões de unidades vendidas ao preço de R$ 0,19, e também com as bolsas em tecido TNT (um tecido produzido com fibras desorientadas e aglomeradas), capaz de acondicionar até 15 Kg, ao preço de R$ 1,85.

Alternativa ecológica

Durante anos, as sacolas plásticas foram adotadas pelos supermercados a fim de atender à necessidade do consumidor. Entretanto a percepção sobre o quanto o plástico prejudica o meio ambiente – e a demora na decomposição do material (cerca de 300 anos) – estimulou os empresários do setor a procurar alternativas ecológicas.

No Brasil, são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, a matéria-prima das sacolas plásticas, resultando na produção de 18 bilhões de sacolas. Calcula-se que determinado número dessas sacolas plásticas acabam servindo de lixeiras ou viram lixo, o que representa um volume de 9,7% de todo o lixo do país.

A campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco foi lançada no dia 27 de maio de 2010, na abertura da Eco Jundiaí, dando início à Semana do Meio Ambiente. O objetivo é engajar o comércio, que tem papel fundamental na conscientização e incentivo à população para utilizar sacolas retornáveis no lugar das sacolas plásticas, as quais estão sendo retiradas de circulação desde 30 agosto de 2010 em Jundiaí. O exemplo de Jundiaí também chegou em Monte Mor, na região de Campinas, onde desde o dia 14 de fevereiro as sacolas plásticas não são mais oferecidas aos consumidores.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Eco Ideias: Use sua criatividade e crie ecobags personalizadas e ganhe dinheiro

Materia apresentada no programa Mais Você da Ana Maria Braga: Segunda-feira, 19/04/2010.
Aprenda a fazer a sua com a artesã Andréia Gomes.
Troque a sua sacola de plástico por uma ecobag

Que tal substituir os sacos plásticos do supermercado por lindas sacolas de pano - chamadas de "ecobags"? Elas não agridem o meio-ambiente, são leves, fáceis de carregar e ainda podem ficar super charmosas com um pouquinho de criatividade.

A artesã Andréia Gomes vai ensinar um trabalho maravilhoso, feito com casca de ovo.

E se você quiser vender as suas ecobags, dá pra tirar um bom lucro. O preço de custo é R$ 8 e você pode vender cada uma por R$ 20. Bom, né? Confira!



Fonte: Use sua criatividade e crie ecobags presonalizadas e ganhe dinhero

quarta-feira, 9 de março de 2011

Saco de Papel ou Plástico, qual deles é o verdadeiro vilão?


Veja o que há em comum entre o saco plástico e o saco de papel. Os dois são vilões? O que está por trás de um papel branquinho e uma sacolinha plástica? Acompanhe o rastro de resíduos da extração da matéria prima a o produto final.

Amplie as imagens e confira.

Clique para Ampliar
Clique para Ampliar






















Veja Também: Saco de Papel ou Ecobag?
                       É verdade que existe uma mancha gigante de lixo plástico no oceano?

Fonte: Saco é um Saco

Sacolas de plástico: lei começa a vigorar em Minas

Entra em vigor, hoje, a Lei Municipal 9.529/2008 que restringe o uso de sacos e sacolas plásticas na capital mineira. No entanto, as empresas terão 45 dias para se adaptar à nova realidade. As multas começam a ser aplicadas, portanto, em 18 de abril. Durante esse período ocorrerá a campanha educativa "Sacola plástica nunca mais", nos pontos de venda do varejo, com o objetivo de incentivar o uso de alternativas sustentáveis como carrinhos, caixas de papelão e sacolas retornáveis (ecobags).

Trata-se de uma iniciativa de entidades do comércio varejista e da sociedade em apoio à lei. Juntos, o Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Associação Comercial de Minas (ACMinas), Associação Mineira de Supermercados (Amis), Câmara de Dirigentes Lojistas de BH (CDL-BH), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas), Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais (MDC-MG), Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) e Procon Municipal firmaram o compromisso de colaborar com a iniciativa, por meio de um protocolo de intenções assinado no dia 22.

"Belo Horizonte foi contemplada com uma lei muito bem-vinda. Será a primeira capital do país a restringir o uso das sacolas plásticas. As principais instituições envolvidas se organizaram para avançar além do que está estabelecido em lei. A legislação autoriza o uso de embalagens descartáveis amigas do meio ambiente, as compostáveis. No entanto, o movimento quer mais. Quanto menos descarte, mais saudável o ambiente", esclarece o coordenador da campanha, José Nogueira Soares Nunes.

As ações de conscientização já estão sendo realizadas nos pontos de venda do varejo. No entanto, será a partir de 13 de março que os consumidores terão acesso a panfletos explicativos, publicidade em jornais, revistas, TV e rádio.

Haverá também treinamento dos atendentes - o contato direto com os consumidores - para que eles estejam aptos a esclarecer a população sobre as mudanças e as alternativas à tradicional sacolinha plástica.

Retornável - Para estimular ainda mais a mudança de hábito, a campanha produzirá um modelo de sacola retornável, que será repassada a R$ 1,98 (preço de custo) a unidade nos pontos de varejo participantes a partir do dia 18 de abril.

Os consumidores também terão como alternativa as sacolas descartáveis compostáveis. Ainda novidade para o consumidor de Belo Horizonte, elas se assemelham à atual produzida de plástico, porém a matéria-prima principal é o amido de milho.

Por ser fabricada com o uso de material orgânico, a sua decomposição ocorre em até 180 dias, podendo servir de adubo para o solo. Assim como a sacola retornável, a compostável estará à venda no comércio varejista, ao valor fixo de R$ 0,19 a unidade, a preço de custo. A cobrança tem como um dos principais objetivos desestimular o uso de sacolas descartáveis, mesmo que sejam compostáveis. Ao mesmo tempo, faz justiça aos consumidores que utilizarem as sacolas retornáveis. "A sacola descartável compostável deve ser encarada pelos consumidores como emergencial", frisa Nunes.

Fonte: Sacolas de plástico: lei começa a vigorar 
          Sacolas plásticas estão proibidas em Belo Horizonte

Brasileiros de 11 capitais falam sobre meio ambiente, hábitos de consumo e reciclagem.


A pesquisa Sustentabilidade Aqui e Agora, parceria entre a rede Walmart Brasil e o Ministério do Meio Ambiente, foi feita em 11 capitais do país com 1100 pessoas. Os dados obtidos mostram que, por exemplo, 60% dos entrevistados estariam dispostos a não usar mais sacolas plásticas. Apesar disso, 21%  não saberiam como descartar o lixo sem esse material.


Os resultados mostram também que esgoto, lixo e enchentes foram os problemas ambientais mais reconhecidos e que as pessoas concordam e participam de campanhas de separação de lixo para reciclagem, de economizar água ou de redução do consumo de energia.

Já os números de destinação de resíduos são mais preocupantes: 70% jogam pilhas e baterias, 66% descartam remédios e 33% jogam tintas e solventes no lixo doméstico, enquanto 39% descartam o óleo de cozinha na pia.

Leia mais:Walmart sustentabilidade aqui e agora
Cidade Marketing Walmart Sustentabilidade Aqui e Agora

SACOLINHA PLÁSTICA: preocupação ambiental ou disputa por um mercado de $450 milhões?

Se você se interessou em ler este texto, provavelmente é porque deve ter fi cado surpreso com a cifra colocada no título. Mas prepare-se: você está prestes a descobrir muito mais nesta extensa pesquisa que a Reciclagem Moderna fez dentro e fora do Brasil na tentativa de expor toda a realidade que está por trás das proibições das sacolas plásticas.

• A falta de informação do poder público
• Os interesses comerciais
• Os impactos no mercado de reciclagem de plásticos
• Os programas de sucesso nos EUA e Canadá para a solução do problema
Clique para ver a revista em PDF

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Fundação Getulio Vargas: Disponibiliza Cursos Gratuitos na área de Sustentabilidade

A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC (Open Course Ware Consortium), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet.

Curso Gratuito: Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão
patrocinado por:

O curso Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão aborda o ciclo completo de vida dos produtos e instrui sobre como consumir com responsabilidade, por meio do entendimento das consequências de cada escolha.

Objetivo

apresentar os principais fatos e conceitos relativos à sustentabilidade;provocar reflexão nos participantes do curso sobre seus hábitos e atitudes em relação à sustentabilidade;
contribuir para o planejamento de mudança de atitude individual.

Curso Gratuito: Sustentabilidade, um valor para a nova geração: orientações para o professor do ensino fundamental
patrocinado por:

O Curso Sustentabilidade, um valor para a nova geração: orientações para o professor de ensino fundamental é uma ferramenta de reflexão acerca da Sustentabilidade que serve de apoio a professores do Ensino Fundamental. O Walmart demonstra sua preocupação com o planeta e seus viventes disponibilizando uma série de meios multiplicadores que colaboram na expansão de ideias e hábitos que garantam uma vida mais sustentável, como este curso gratuito elaborado em parceria com o FGV Online.

Objetivo

Analisar o papel do professor na sustentabilidade e propor ideias, análises, vídeos e uma série de outros materiais que o ajudarão a levar uma nova prática de vida aos seus alunos em sala de aula e fora dela também.

Curso Gratuito: Relevância das Questões Ambientais 
O curso trata das relações do homem com o meio ambiente, desde suas necessidades básicas até os limites a que essas relações chegaram como os desastres ambientais.

Será abordado ainda, a conscientização que vem se observando com relação aos cuidados com a biosfera, buscando um caminho para o desenvolvimento sustentável.

Cursos de Sustentabilidade
No Walmart Brasil, acreditamos que, para o mundo de hoje ser possível amanhã, os padrões de consumo, produção e uso de recursos naturais devem mudar. Essa crença, potencializada pela cultura da empresa, impulsionou nossa decisão de contribuir com esse processo de mudança. Compreendemos também o potencial do segmento varejista e, consequentemente, nosso próprio potencial para engajar e mobilizar pessoas, e acelerar as transformações.
Sendo assim, nossa estratégia de sustentabilidade não se limita a melhorar nossas próprias operações e reduzir os impactos diretos. Queremos também construir parcerias que nos possibilitem ampliar os resultados e torná-los mais duradouros.
Atuando em diversos países no segmento de supermercados, temos contato direto com mais de 200 milhões de clientes por semana, possuindo uma rede de fornecedores que alcança 100 mil empresas. Ao escolherem, conscientemente, o que e como consomem, as pessoas estimulam melhores práticas em toda a cadeia de valor e se tornam o principal agente de mudança.
O trabalho conjunto é primordial para construir um futuro mais justo e sustentável. Nós, do Walmart Brasil, queremos participar como agentes dessa construção.


Fonte: FGV Cursos gratuitos

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...