segunda-feira, 5 de junho de 2017

Dia Mundial do Meio Ambiente: conectando as pessoas à natureza



http://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/05/ciencia/1496651520_718450.html
 Alberto López
5 JUN 2017 - 15:54 CEST   
Dia Mundial do Meio Ambiente  
Menino celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente no bosque de Gokarna, no Nepal AP 
O Dia Mundial do Meio Ambiente é o mais importante evento anual para promover ações em favor da natureza. Neste ano, o país anfitrião é o Canadá e o tema escolhido, ‘Conectando as pessoas à natureza’, será o eixo das celebrações em todo o planeta em meio à ressaca trazida pela decisão do presidente dos Estados Unidos de retirar seu país do Acordo de Paris sobre a mudança climática.
O Dia Mundial do Meio Ambiente é uma jornada para todas as pessoas em todas partes do mundo. Desde que foi instituído, em 1972, os cidadãos de todo o planeta organizaram milhares de eventos relacionados a ele: de campanhas de limpeza de bairro a ações de combate a crimes ambientais, passando por atividades de reflorestamento. Neste ano, a ONU considera que a recente decisão de Trump não pode ofuscar nem frear a celebração mundial, muito pelo contrário.
Este dia nos traz a oportunidade de conquistar a opinião pública e melhorar a conscientização, a conduta e a responsabilidade de indivíduos, empresas e grupos sociais quanto à preservação do meio ambiente. O Dia Mundial do Meio Ambiente vem ganhando relevância desde que começou a ser comemorado e, hoje, é uma plataforma mundial de divulgação com ampla repercussão em todo o globo.
Para isso contribuiu, sem dúvida, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que declara a determinação de “garantir uma proteção duradoura do planeta e de seus recursos naturais”. Concretamente, os objetivos 14 e 15 têm como foco a conservação dos ecossistemas marinhos e terrestres, assim como o uso sustentável desses recursos.
O tema do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2017 é a conexão das pessoas com a natureza, e nos encoraja a entrar na natureza para apreciar sua beleza e refletir sobre como somos parte integrante e o quanto dependemos dela. Desafia-nos a descobrir maneiras divertidas e apaixonantes de experimentar e promover essa inter-relação.
De fato, milhões de habitantes de zonas rurais em todo o mundo passam sua jornada diária em conexão com a natureza e estão plenamente conscientes de que dependem dela no mais básico: acesso à água e fertilidade do solo. Essas pessoas são as primeiras a sofrer com as ameaças que os ecossistemas enfrentam na atualidade, seja pela poluição, pela mudança climática ou pela superexploração dos recursos naturais.
A importância que a natureza sempre teve em nossas vidas e a necessidade de preservá-la e valorizá-la levou os economistas a desenvolverem maneiras de medir o valor multimilionário dos denominados ‘serviços dos ecossistemas’, que abrangem desde a atividade dos insetos quando polinizam as árvores frutíferas, até os benefícios para a saúde trazidos pela prática de caminhadas no meio natural.
O lema deste ano pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, ‘Estou com a natureza’, recebeu um terço dos votos na pesquisa mundial realizada no mês passado, superando assim outras três propostas finalistas. O lema ganhador agradou em especial os falantes de árabe e inglês.
Para celebrar essa jornada de reconhecimento, conscientização e fruição da natureza, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) utilizará as hashtags #ComaNatureza e #DiaMundialdoMeioAmbiente nas mensagens publicadas nas redes sociais sobre este acontecimento, que começará com um convite aos seguidores para que falem de seu parque nacional favorito ou do refúgio de espécies silvestres de que mais gostam.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

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Proibição de sacolas plásticas em Belo Horizonte fere a liberdade de escolha do consumido

Qui, 14 de Abril de 2011 09:53

A entrada em vigor, no dia 1º de março, de uma lei que proíbe o uso de sacolas plásticas no comércio de Belo Horizonte, trouxe à tona uma questão que vai muito além desta embalagem: o impacto ambiental causado pelo desperdício e descarte incorreto. A lei obriga que as sacolas sejam substituídas por embalagens biodegradáveis, feitas de milho, ou sacolas retornáveis.

A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, que defende a livre escolha do consumidor sobre a melhor embalagem e a conscientização sobre o uso correto, reutilização e descarte responsável dos plásticos, é contrária à ideia da Lei. “Acreditamos que o consumidor não deve ser penalizado com cobranças extras por estas embalagens, como está sendo feito na capital mineira”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida. A sacola plástica é reutilizada pelo consumidor para acondicionar o lixo doméstico, assim como para outros tantos usos, o que representa economia. “Na falta dessa embalagem, o consumidor deverá comprar sacos de lixo?”, questiona o executivo. Bahiense reforça, ainda, que embalar o lixo em plástico é uma recomendação dos órgãos de saúde do país, para que se evitem contaminações.

Pesquisa do Ibope confirma que 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo, 71% constituem as embalagens preferidas da população para transportar suas compras e 75% das donas de casa são a favor do seu fornecimento pelo varejo. Dessa forma, a Plastivida acredita que somente com a educação ambiental é que se torna possível evitar o desperdício e o descarte incorreto. A entidade também defende que não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas. Econômicas, duráveis, resistentes, práticas, higiênicas e inertes, são reutilizáveis e 100% recicláveis.

O casamento das sacolas plásticas com a preservação do meio ambiente pode ser observado no estudo encomendado pelo governo Britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas de supermercado. O documento demonstrou que as sacolas plásticas trazem menor impacto ao meio ambiente que outros tipos de sacolas. O estudo verificou ainda o ciclo de vida de sacolas de algodão, ecobags, sacos de papel e sacolas plásticas tradicionais e o resultado apontou que a proporção de matéria prima usada nas sacolinhas em comparação com as tantas possibilidades de reutilização que elas oferecem as fazem ser mais sustentáveis que os outros tipos de sacola.

Segundo o estudo, as ecobags de outros materiais teriam que ser reutilizadas mais de 100 vezes para compensar a quantidade de material que levam em sua produção. As de papel, cerca de três vezes mais, porém a fragilidade do material não o permite. Já a sacola plástica comum tem a resistência suficiente para ser reutilizada diversas vezes e, depois disso, ainda serve para embalar o lixo residencial, promovendo a saúde pública. Outro importante dado do estudo é que, devido ao fato da sacolinha plástica apresentar o menor peso dentre as opções analisadas, ela apresenta, em seu processo produtivo, a menor geração de CO2 frente às outras opções. “Não há justificativa para se falar em banimento quando estudos científicos mostram que a sacolinha de plástico leva vantagem sobre outros materiais em oito das nove categorias de avaliação”, reforça Bahiense.

Com o intuito de privilegiar o direito do consumidor de escolher a melhor embalagem para carregar suas compras, Plastivida, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) desenvolveram o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que enfatiza a educação ambiental por meio da conscientização sobre o uso de embalagens sem desperdício e seu descarte adequado.

O programa envolve indústria, varejo e população na questão da responsabilidade. Promove o uso de sacolas mais resistentes para que o consumidor possa usá-la em sua total capacidade, evitando a duplicidade e o uso excessivo. A sacola mais resistente também pode ser reutilizada mais vezes, o que evita a extração de matéria prima para fazer novas sacolas. E, por fim, promove o descarte adequado, a reciclagem mecânica e a energética, fechando o ciclo. O resultado dessa iniciativa que já percorre o Brasil tem sido notório: 4 bilhões de sacolas plásticas deixaram de ser consumidas de 2007 a 2010.

Presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), o Programa segue em 2011 com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas, marca que já foi ultrapassada, por exemplo, pelo Pão de Açúcar, com a implantação do Programa em suas lojas no Brasil. As entidades também lançaram em 2010 a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que tem levado os conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o País. “Somente com o suporte da educação, a questão ambiental será resolvida, sem que haja prejuízo para a sociedade”, concluiu Bahiense.

Pesquisa:  Pesquisa IBOPE plastivida

Fonte: M.Free Comunicação / Portal Sete

Proibição de sacolas plásticas em Belo Horizonte fere a liberdade de escolha do consumido

Qui, 14 de Abril de 2011 09:53

A entrada em vigor, no dia 1º de março, de uma lei que proíbe o uso de sacolas plásticas no comércio de Belo Horizonte, trouxe à tona uma questão que vai muito além desta embalagem: o impacto ambiental causado pelo desperdício e descarte incorreto. A lei obriga que as sacolas sejam substituídas por embalagens biodegradáveis, feitas de milho, ou sacolas retornáveis.

A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, que defende a livre escolha do consumidor sobre a melhor embalagem e a conscientização sobre o uso correto, reutilização e descarte responsável dos plásticos, é contrária à ideia da Lei. “Acreditamos que o consumidor não deve ser penalizado com cobranças extras por estas embalagens, como está sendo feito na capital mineira”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida. A sacola plástica é reutilizada pelo consumidor para acondicionar o lixo doméstico, assim como para outros tantos usos, o que representa economia. “Na falta dessa embalagem, o consumidor deverá comprar sacos de lixo?”, questiona o executivo. Bahiense reforça, ainda, que embalar o lixo em plástico é uma recomendação dos órgãos de saúde do país, para que se evitem contaminações.

Pesquisa do Ibope confirma que 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo, 71% constituem as embalagens preferidas da população para transportar suas compras e 75% das donas de casa são a favor do seu fornecimento pelo varejo. Dessa forma, a Plastivida acredita que somente com a educação ambiental é que se torna possível evitar o desperdício e o descarte incorreto. A entidade também defende que não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas. Econômicas, duráveis, resistentes, práticas, higiênicas e inertes, são reutilizáveis e 100% recicláveis.

O casamento das sacolas plásticas com a preservação do meio ambiente pode ser observado no estudo encomendado pelo governo Britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas de supermercado. O documento demonstrou que as sacolas plásticas trazem menor impacto ao meio ambiente que outros tipos de sacolas. O estudo verificou ainda o ciclo de vida de sacolas de algodão, ecobags, sacos de papel e sacolas plásticas tradicionais e o resultado apontou que a proporção de matéria prima usada nas sacolinhas em comparação com as tantas possibilidades de reutilização que elas oferecem as fazem ser mais sustentáveis que os outros tipos de sacola.

Segundo o estudo, as ecobags de outros materiais teriam que ser reutilizadas mais de 100 vezes para compensar a quantidade de material que levam em sua produção. As de papel, cerca de três vezes mais, porém a fragilidade do material não o permite. Já a sacola plástica comum tem a resistência suficiente para ser reutilizada diversas vezes e, depois disso, ainda serve para embalar o lixo residencial, promovendo a saúde pública. Outro importante dado do estudo é que, devido ao fato da sacolinha plástica apresentar o menor peso dentre as opções analisadas, ela apresenta, em seu processo produtivo, a menor geração de CO2 frente às outras opções. “Não há justificativa para se falar em banimento quando estudos científicos mostram que a sacolinha de plástico leva vantagem sobre outros materiais em oito das nove categorias de avaliação”, reforça Bahiense.

Com o intuito de privilegiar o direito do consumidor de escolher a melhor embalagem para carregar suas compras, Plastivida, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) desenvolveram o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que enfatiza a educação ambiental por meio da conscientização sobre o uso de embalagens sem desperdício e seu descarte adequado.

O programa envolve indústria, varejo e população na questão da responsabilidade. Promove o uso de sacolas mais resistentes para que o consumidor possa usá-la em sua total capacidade, evitando a duplicidade e o uso excessivo. A sacola mais resistente também pode ser reutilizada mais vezes, o que evita a extração de matéria prima para fazer novas sacolas. E, por fim, promove o descarte adequado, a reciclagem mecânica e a energética, fechando o ciclo. O resultado dessa iniciativa que já percorre o Brasil tem sido notório: 4 bilhões de sacolas plásticas deixaram de ser consumidas de 2007 a 2010.

Presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), o Programa segue em 2011 com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas, marca que já foi ultrapassada, por exemplo, pelo Pão de Açúcar, com a implantação do Programa em suas lojas no Brasil. As entidades também lançaram em 2010 a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que tem levado os conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o País. “Somente com o suporte da educação, a questão ambiental será resolvida, sem que haja prejuízo para a sociedade”, concluiu Bahiense.

Pesquisa:  Pesquisa IBOPE plastivida

Fonte: M.Free Comunicação / Portal Sete

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