terça-feira, 19 de abril de 2011

Comércio de Belo Horizonte dá fim às sacolinhas plásticas

Edição do dia 18/04/2011

O comerciante que usar sacolas plásticas pode ser multado em R$ 1 mil, valor que dobra em caso de reincidência. Em Jundiaí, no interior de São Paulo, um acordo entre a prefeitura e os supermercados aboliu mais de 130 milhões de sacolinhas.

Começou a vigorar nesta segunda-feira (18), em Belo Horizonte, a lei da sacolinha, que incentiva os consumidores a levar sua própria sacola ao supermercado.

Muitos consumidores tiveram trabalho pra levar as compras sem as tradicionais sacolinhas plásticas.

“Bom, nós sabiamos que não ia ter sacola, mas é impossível você trazer sacola pra tanta coisa”, diz a dona de casa Fátima Ribeiro.

“Hoje você me pegou em flagrante, mas eu não vou usar mais sacolinha de plástico”, conta outra mulher.

O comerciante de Belo Horizonte que usar sacolas plásticas pode ser multado em R$ 1 mil e o valor dobra em caso de reincidência.

Um supermercado ofereceu três opções para os clientes levarem as compras pra casa: caixas de papelão; sacolinhas biodegradáveis, ao custo de R$ 0,19 cada uma; e as sacolas retornáveis, um pouco maiores, que custam R$ 2.

“Antigamente a gente usava esse tipo de sacola. Porque hoje não? Nós estamos muito mal acostumados”, diz uma consumidora.

Em Jundiaí, no interior de São Paulo, um acordo entre a prefeitura e os supermercados aboliu as sacolinhas. Mais de 130 milhões foram retiradas de circulação.

O professor do Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Roberto Freitas defende que, ao invés de proibir o uso das sacolinhas, o mais importante seria conscientizar o consumidor sobre o descarte delas.

“Eu não posso resolver uma questão ambiental simplesmente eliminando o uso de um material que é extremamente benéfico. O que eu tenho de fazer é dar o destino adequado para o material depois de utilizado, como uma sacolinha reciclada. Ela era virgem no início, feita de um material polimérico virgem e, depois de utilizada, passou por um reprocessamento e se transformou em uma sacolinha reciclada”, explica Roberto Freitas.

Apesar do trabalho a mais, muitos consumidores ficaram sabendo que sacolinha de plástico prejudica a natureza, porque leva entre 100 e 500 anos pra se decompor.
“Para o meio ambiente, é muito bom. E para todos nós”, diz um homem.

Estado de Minas - Gerais: Lei que proíbe uso de sacolas plásticas entra em vigor em BH cercada de dúvidas

Flávia Ayer - Publicação: 18/04/2011 06:05 Atualização: 18/04/2011 06:50

As sacolas plásticas entram, a partir desta segunda-feira, para a lista de produtos ilícitos em Belo Horizonte. Começa a valer, nesta segunda-feira, a Lei 9.529/2008, que determina a substituição dos modelos convencionais, à base de petróleo, pelos feitos de material biodegradável ou retornável. A medida promete mudar radicalmente os hábitos dos 2,3 milhões de moradores da capital e levanta uma pergunta que não quer calar: será que ela vai pegar? A dúvida se justifica por um gordo histórico de leis adormecidas no papel. Minas Gerais, se consideradas somente as normas estaduais, ganhou 660 novas regras apenas no período entre 2007 e 2010, que se somaram às mais de 12 mil já existentes.

Grande parte desse calhamaço de leis certamente passa em branco na vida da população, outra parcela é conhecida mas ignorada e um pequeno número cumprido à risca. Pisar em cocô de cachorro na rua desperta ódio em qualquer mortal, ainda mais ao saber que, além de ato de cidadania, recolher as fezes do animal é lei que não decolou na capital mineira. Os donos de cães em BH figuram também entre os que ignoram a norma que obriga o uso de focinheiras e coleiras pelos bichos de estimação, como é possível comprovar num passeio em pistas de cooper e parques da cidade. As letras da lei também ainda não foram capazes de equilibrar o conflito entre barulho e sossego em BH.

Mas, desrespeito total às regras é o que ocorre nas agências bancárias: 15 minutos é o tempo máximo determinado na capital para o atendimento ao cliente nas filas de bancos. Por outro lado, em meio à pilha de deveres e obrigações de um mundo do papel, há normas totalmente incorporadas ao dia a dia do cidadão. A saúde falou mais alto e o fumo saiu de vez dos ambientes coletivos públicos e privados. A batalha contra a obesidade também conseguiu transformar cardápio das cantinas dos colégios e a lei da merenda saudável barrou coxinhas, refrigerantes e balas dos lanches de estudantes mineiros. Motoristas usufruem, no Faixa Azul, do tempo adicional de 30 minutos acrescentados por lei em BH.

Resta saber agora em qual time a proibição das sacolas plásticas vai entrar. O secretário municipal de Serviços Urbanos, Pier Giorgio Senesi Filho, à frente da pasta que regulará a matéria, está confiante: “Essa lei já pegou. A população comprou a ideia e está imbuída da responsabilidade de transformar a cidade em exemplo para o mundo.” Ele promete que a determinação não vai empacar na falta de fiscais. “Estamos agregando essa competência à rotina dos fiscais de meio ambiente e aos de posturas das nove regionais. A multa inicial é de R$ 1 mil e a reincidência, de R$ 2 mil. Se houver persistência, o alvará de funcionamento e localização do empreendimento pode ser cassado”, ressalta.

Divergências

Se depender do aposentado Vander Cruz, de 65 anos, as sacolas plásticas não terão mais vez. Há cerca de três meses ele adotou e aprovou o modelo ecológico, de pano. “É melhor, porque evita que carreguemos muitas sacolas”, diz, durante compras no sacolão, no Bairro Nova Floresta, na Região Nordeste da capital. O gerente do estabelecimento, Eli Fernandes, também está preparado para as mudanças. “A partir de segunda vamos ter bacias para pesar as frutas, como era feito antigamente”, conta. O advogado Alcides Teixeira, de 66, vê problemas na nova norma. “O consumidor vai ter que pagar pela sacola plástica”, afirma, certo de que a lei só será cumprida com “mão pesada sobre comerciante”.

Para o presidente do Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, que batalha pelo descarte responsável do produto, Miguel Bahiense, do ponto de vista ambiental a lei já nasce fadada ao fracasso. “Estudo inglês mostra que, na produção de sacolas de plástico comum é produzido menos gás carbônico do que na de alternativas. Pesquisa Ibope mostra que 75% dos consumidores preferem a sacola convencional e 100% deles a usam para acondicionar o lixo. A questão é garantir a qualidade das sacolas de plásticos e educar o consumidor a usar apenas o necessário”, afirma Bahiense. “Acredito que uma lei sai do papel quando tem embasamento técnico para isso e, nesse caso, a lei de BH não faz o menor sentido.”

A partir desta segunda-feira, consumidores na capital mineira deverão buscar soluções alternativas para carregar compras. Carrinhos, sacolas de pano, TNT, sisal e caixas são algumas das opções. Esquecidos podem recorrer às sacolas biodegradáveis, ao valor de R$ 0,19 cada. Feita à base de amido, ela se decompõe em 180 dias, enquanto o modelo convencional demora 400 anos. A lei das sacolas plásticas foi sancionada em 2008 pelo prefeito Fernando Pimental e é originária de projeto do vereador Arnaldo Godoy (PT).

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ainda há tempo para se adequar à lei das sacolas plásticas

Você supermercadista que tem loja em Belo Horizonte já está preparado para todas essas mudanças impostas pela lei das sacolas plásticas? Se ainda não está, se apresse, pois o tempo está acabando. O dia para implantação do novo sistema é 18 de abril. Confira passo a passo algumas sugestões da AMIS.

Primeiro passo - Informe-se

Não fique parado, conheça a lei e suas penalidades. Conheça também os tipos de sacola que podem ser usadas. A compostável é a única sacola descartável permitida pela lei e terá seu preço de custo repassado ao consumidor.

O modelo padrão da sacola plástica descartável compostável da campanha deve ter as medidas de 40 cm X 50 cm; peso suportável: 6 kg ou mais; espessura: 35 micras; biodegradabilidade: 100%;
compostabilidade: 100%. Exija que o fornecedor apresente os comprovantes de certificação de compostabilidade e que descreva na nota fiscal, item por item, palavra por palavra.

Mas o que mais deve ter em sua loja é a sacola retornável, pois toda a campanha estimulará o consumidor a abandonar o uso de sacola plástica descartável e adotar o uso de sacola retornável (ecobags).
O modelo da sacola retornável padrão é o seguinte: TNT 80 g ou o equivalente em ráfia; impressão: dois lados; medidas: A 40 cm x 50 cm x F 12 cm; peso suportável: 13 kg ou mais. Além deste, o supermercadista pode ter em sua loja, vários outros modelos de sacolas retornáveis, de outros materiais e outros preços.

Sugere-se igualmente ao associado estimular o consumidor a utilizar caixas de papelão, entre alternativas, para levar suas compras.

Segundo passo - Faça os pedidos

Se você já conhece os modelos de sacolas, faça os pedidos de sacola retornável e da compostável imediatamente.

Terceiro passo - Participe da campanha educativa

Todo o comércio de Belo Horizonte já está participando da campanha "Sacolas Plásticas Nunca Mais" que a AMIS e outras entidades comerciais lançaram para envolver, orientar e sensibilizar os consumidores. Sua loja ainda não?

Então ligue rapidamente para a sede da AMIS e faça o pedido das artes-finais do material para uso no ponto de venda, que já estão disponíveis para reprodução por parte dos associados, mediante assinatura de termo de responsabilidade de uso.

O supermercadista deve ainda utilize seus meios de comunicação próprios (tablóides de ofertas, faixas, carros de som, por exemplo) para apoiar a campanha em sua comunidade. Sempre usando o padrão da campanha disponibilizado pela AMIS.

Quarto passo - Treine sua equipe
De nada vai adiantar você cumprir todos os passos acima e não treinar os seus associados. É importante também treinar a sua equipe, principalmente aqueles que estão na frente dos caixas. Eles são as principais fontes para conscientizar o consumidor a adotar a sacola retornável como a melhor alternativa para o cumprimento da lei.

Fonte: AMIS - Associação Mineira de Supermercados

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mais informações sobre o lixo plástico nos oceanos (Veja o Infográfico - A viagem do lixo grande)

Você já parou pra pensar para onde foi aquela sacolinha plástica que deixou escapar e saiu voando por aí? A jornalista Liana John, do Planeta Sustentável, acompanhou o cientista americano Marcus Eriksen, do projeto 5 Gyres, e descobriu que sua sacolinha ou copinho plástico que acabaram escapulindo podem ter parado bem mais longe que você imagina!
Publicada na edição de abril da revista National Geographic, a repórter conta na matéria o que observou a bordo do veleiro Sea Dragon, em uma de suas expedições. A mais de mil quilômetros de distância de qualquer ilha ou continente, no meio do Atlântico Sul, Eriksen deslizou um coletor por uma hora na superfície do mar. Adivinha o que ele encontrou? Uma coleção de fragmentos plásticos! O plástico pode se fragmentar e até parecer que foi decomposto, mas não é isso que acontece. A sacola plástica, por exemplo, pode levar de 100 a 400 anos para se degradar – fragmentado fica apenas mais difícil percebermos todo o plástico que está por aí.
Quando descartadas de forma incorreta, as sacolas plásticas podem entupir bueiros, agravando situações de desastres, como alagamentos e enchentes. A maioria desses resíduos plásticos são arrastados das cidades pelo curso dos rios e muitos alcançam o mar. Não chegam a formar ilhas flutuantes, mas constituem uma fina camada de fragmentos que está presente em todo o planeta: os resultados foram os mesmos pelos maiores giros oceânicos do mundo. A única coisa que se alterava era a densidade das camadas dos fragmentos. Em todas as vezes em que o coletor foi recolhido na expedição acompanhada pelo Planeta Sustentável, encontraram plástico!
Esse lixo é mais perigoso do que parece. Enquanto viaja por aí, entra em contato com poluentes orgânicos persistentes (POPs – uma categoria de contaminantes de longa duração no ambiente – caso do pesticida DDT e das dioxinas) que se grudam aos fragmentos de plástico. Os animais que confundem esses fragmentos com alimento além de não conseguirem digerir o plástico ainda sofrerão com as consequências da contaminação pelos POPs que se fixaram ao plástico. Em todo o mundo morrem mais de 100 mil animais por esse motivo anualmente.
Eriksen diz que “A grande maioria dos resíduos sai de cidades e lixões em terra. São despejados diretamente nos rios ou carregados pelas enxurradas até terminar no mar”.
Precisamos entender que o lixo que produzimos, se não for corretamente depositado ou encaminhado para a reciclagem, pode ter impactos extensos e em todo o globo. O consumidor consciente sabe que suas escolhas de consumo – como recusar uma sacola plástica na farmácia –  contribui para mudar este cenário.
Para entender melhor “a viagem do lixo”, abaixo está o infográfico que ilustra a reportagem:
Para acessar o infográfico diretamente e obter mais detalhes, clique aqui.
*Texto baseado na matéria “Mar plastificado”, por Liana John , da National Geographic Brasil, edição de abril de 2011. 

National Geographic Brasil
Para ver o Infográfico - A viagem do lixo em tela cheia: clique aqui
Matéria Mar plastificado: clique aqui



Fonte: Saco é um Saco 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Japonês inventa máquina que transforma plástico em óleo (petróleo)

No vídeo abaixo (narração em japonês legendada em inglês), oferecido pela Universidade das Nações Unidas, o Sr. Akimori Ito da japonesa Blest Corporation, apresenta sua invenção revolucionária, uma máquina que transforma plástico novamente em petróleo, ou seja, retornando o que poderia ser considerado lixo à sua própria matéria prima e dando muitos novos usos ao produto.

Sua máquina, consideravelmente pequena e portátil, aquece o plástico à centenas de graus Célsius, gerando o gás que se desloca ao recipiente conectado por um tubo na parte superior. Neste recipiente encontra-se água de torneira, responsável por resfriar o gás e, assim, converter em óleo. Esse óleo pode ser convertido posteriormente em gasolina, diesel ou querosene, podendo ser inclusive usado para abastecer veículos, geradores de energia ou fogões.
O processo converte 1Kg de plástico em aproximadamente 1 Litro de petróleo


Fonte:  United Nations University, Projeto Reciclar e Meu Mundo Sustentavel

Desafio Sebrae de 2011 será sobre Veículos Sustentáveis

Hoje, faltam 35 dias para o fim das inscrições para a 12ª edição do Desafio Sebrae, um jogo virtual destinado à universitários que tem como objetivo simular o dia-a-dia de uma empresa. Esse ano, os participantes terão que administrar uma indústria de bicicletas, um meio de transporte ecologicamente eficiente do ponto de vista do planeta e da vida de cada um de nós.
Além das mudanças nas condições ambientais, ocorre também, algo semelhante à realidade do mundo dos negócios: as decisões das empresas alteram as condições do mercado e o cenário do jogo.
flores, indústria moveleira, indústria de cosméticos, e calçados femininos. Em 2009, as inscrições passaram de 130 mil universitários de todo o Brasil, que teve como tema a administração de uma empresa de brinquedos artesanais.

O Desafio Sebrae que terá duração de 6 meses, funciona por meio de um software de gerenciamento que avalia as decisões das equipes em ambientes que simularão o funcionamento do mercado. Como prêmio, os vencedores ganharão uma viagem internacional, bolsas de estudo e iPads. A taxa de inscrição é de R$50 por equipe.

Para participar, os universitários devem fazer suas inscrições no site do Desafio Sebrae até 11 de Maio

O Desafio que começou a ser idealizado em 1997 pelo Sebrae em parceria com a Coppe/UFRJ, já apresentou como tema de negócios: perfumes, moda surfware, indústria de material esportivo.

Em 2010, o jogo chegou mais moderno, funcional, interativo e em 3D a fim de oferecer aos universitários a possibilidade de exercer o talento empreendedor, enfrentando a administração virtual de uma empresa de instrumentos musicais. Em sua 12ª edição, o Desafio Sebrae chega com outras inúmeras inovações na plataforma tecnológica do jogo tornando-o mais moderno e interativo.

Fonte: http://www.desafio.sebrae.com.br/Site/Index

terça-feira, 5 de abril de 2011

Lei proíbe uso de sacolas plásticas em Itapetininga-SP

25/03/2011 - 15h32

Sorocaba - Uma lei aprovada ontem pela Câmara de Itapetininga, a 162 km de São Paulo, proíbe o uso de sacolas plásticas para acondicionar produtos em qualquer estabelecimento comercial da cidade. A medida só não se aplica às embalagens originais das mercadorias ou ao acondicionamento de produtos para serem levados até o caixa do estabelecimento.

Para entrar em vigor, a lei depende da sanção do prefeito Roberto Ramalho (PMDB). De acordo com o presidente da Câmara, Fuad Isaac (PT), todos os vereadores assinaram o projeto. O prefeito deve receber a lei aprovada na próxima semana e tem prazo de 60 dias para regulamentar a norma.

Os estabelecimentos terão até o dia 21 de setembro, data do início da primavera, para se adequarem. A lei prevê multas de R$ 126 a R$ 603 em caso de descumprimento e, se a desobediência persistir, pode acarretar a interdição do estabelecimento e a cassação do alvará de funcionamento.

Isaac estima que três milhões de sacolas plásticas deixarão de ir para o lixo todo mês. Parte desse material é lançada no meio ambiente e tem agravado o problema das enchentes na cidade, segundo ele. Além dos benefícios ao meio ambiente, o vereador prevê um aumento na vida útil do aterro sanitário do município, já que as sacolinhas representam 12 toneladas de lixo a mais por ano. 
 

Lei contra sacolinhas vai ter uma campanha em Americana (São Paulo)

05/04/2011

A partir de terça-feira, a Secretaria de Meio Ambiente de Americana vai começar um trabalho de conscientização sobre a proibição de sacolas plásticas na cidade. A lei que impede o uso dos produtos no município entra em vigor no dia 5 de junho.
Por dois meses, a equipe da pasta vai promover uma campanha, que será baseada em visitas às empresas, comércios, escolas, igrejas e demais entidades. O objetivo é explicar a legislação e estimular a população a mudar de hábito. Segundo o secretário de Meio Ambiente de Americana, Jonas Santarosa, a campanha é de fundamental importância para o município. “Faremos o possível para divulgar a lei e fazer com que a população consiga compreender o objetivo dessa proibição.”
A proibição foi motivada a partir do material do qual as sacolas são compostas, que poluem o meio ambiente. O polietileno ou os derivados do petróleo, utilizados nas sacolinhas, contribuem para a impermebealização do solo e de aterros e lixões. Elas levam 400 anos para se decompor e obstruem pontos de drenagem de chuvas. | MARINA ARANHA

Mortas pela poluição: Centenas de pedaços de plástico são encontrados dentro do estômago de tartarugas marinhas

É inacreditável, mas os objetos que você vê nesta foto foram resgatados no estômago de uma tartaruga marinha jovem que perdeu sua batalha contra o aumento de poluição.
Ambientalistas dizem que a imagem ilustra o número de vítimas mortais que a nossa cultura de desperdício está fazendo.
De acordo com o Daily Mail, o problema é que as tartarugas marinhas são propensas a confundir sacos de plástico com águas-vivas, um dos seus alimentos favoritos. O plástico acaba bloqueando o trato digestivo e levando a uma morte lenta e agonizante.
A tartaruga que serviu como exemplo foi encontrada bem próximo no nós, na Argentina.
Em todo o mundo, 260 milhões de toneladas de plástico são produzidas por ano. Um bilhão de sacolas são distribuídas gratuitamente todos os dias e, até três em cada 1000 acabam navegando pelo oceano.
Não é necessário dizer o quanto somos responsáveis por isso.

Fonte: colunistas.ig.com.br

Itália confirma proibição de sacolas plásticas


Tribunal italiano confirma proibição das sacolas plásticas
O TAR (Tribunal Administrativo Regional) do Lazio confirmou a proibição da comercialização de sacolas plásticas. Os juízes da 3ª Secção do TAR, presididos por Giuseppe Daniele, rejeitaram o pedido com que a Unionplast (indústria e comércio de embalagens) e quatro fabricantes solicitavam a suspensão da medida com a qual o Ministério do Meio Ambiente proibiu a partir de 1º de janeiro passado a comercialização de sacolas plásticas.
“É uma grande satisfação a confirmação do TAR da proibição de comercializar estas embalagens. O fim das sacolas é uma diretriz de grande valor ambiental”, comentou Stefano Ciafani, responsável científico da Legambiente (a maior organização ambiental da Itália, com 20 agências regionais e mais de 115 mil associados em todo o país), sobre a decisão do TAR do Lazio de recusar o pedido das empresas e de Unionplast pela suspensão da medida (introduzida, no papel, na Lei das Finanças de 2007) que proíbe o uso das tradicionais sacolas plásticas desde o início do ano.
A Legambiente interveio ‘ad opponendum’ contra o recurso dos produtores de embalagens plásticas, dando respaldo aos “motivos do Ministério do Meio Ambiente” e “em defesa de uma lei inovadora que coloca a Itália (onde se consomem 25% das sacolas comercializadas nos 27 Estados-membros) na vanguarda em relação ao problema da poluição causada por estas embalagens”.
Esta proibição, acrescenta Ciafani – nos coloca “na Europa e no mundo entre os países mais virtuosos justamente por ser uma norma de grande valor ambiental”.

Fonte – Rádio Italiana
             Fundo Verde

sexta-feira, 18 de março de 2011

Cartilha de uso consciente de sacolas plasticas Saco é um Saco

As Cartilhas Saco é um Saco estão disponíveis para download! Para acessá-las, visite o site www.mma.gov.br/consumosustentavel. Os links estão disponiveis no final do post.
As cartilhas lançadas pelo MMA na sede da Abras manhã do Dia do Consumidor, foram editadas a partir do sucesso da experiência da campanha Saco é um Saco e de outras iniciativas surgidas no País para a solução do problema do consumo excessivo de sacolas plásticas. São três volumes, destinados a públicos específicos: gestores municipais, instituições públicas e privadas e consumidores.
No Volume 1 – Orientações para Municípios são apresentadas ideias, sugestões e ferramentas úteis que possibilitam a municipalização da campanha Saco é um Saco, estimulando gestores públicos municipais a tornarem-se os catalisadores desse processo. São orientações sobre a importância de estabelecer parcerias relevantes, de envolver os segmentos afins como cooperativas de catadores e associações de consumidores, e do uso de diferentes mídias para favorecer a divulgação da campanha municipal.
No Volume 2 – Orientações para Instituições Públicas ou Privadas, apresentamos a experiência da campanha em promover articulações entre os setores envolvidos, de maneira a viabilizar sua realização. Esperamos, dessa forma, demonstrar como é possível a instituições públicas, privadas e da sociedade civil organizada – como escolas, universidades, empresas, autarquias e organizações não-governamentais (ONGs) – iniciar um movimento para a redução do consumo de sacolas plásticas em sua comunidade.
No Volume 3 – Orientações para Consumidores, queremos mostrar ao cidadão-consumidor que está em suas mãos o poder de mudar a atual realidade e de fato reduzir a quantidade de sacolas plásticas circulando em seu município, no Brasil e no mundo. A cartilha oferece dicas para facilitar a mudança de hábitos do consumidor, apresentando alternativas para o acondicionamento de compras e de lixo. Também propõe formas de envolver a família e a comunidade neste movimento.
Em todas as cartilhas são encontrados exemplos de experiências internacionais e nacionais, assim como fatos e impactos ambientais que justificam a ação do Governo e da sociedade para reduzir a quantidade de sacolas plásticas consumidas no Brasil.
As cartilhas contam com o apoio da Abras e da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA). A primeira tiragem é de 15 mil exemplares, sendo cinco mil de cada volume. 150 kits com as três cartilhas foram distribuídas no evento de lançamento. As demais serão divididas entre as três entidades para distribuição.
No MMA, as cartilhas serão distribuídas pela Coordenação de Consumo Sustentável com apoio do CID Ambiental, podendo ser solicitadas pelo email: consumosustentável@mma.gov.br. Mas, lembrando nosso compromisso com o meio ambiente, sugerimos que as cartilhas em meio eletrônico sejam a preferência de todos.

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